Acabando de completar 46 anos, vou entendendo e confirmando algumas coisas da vida, das amizades, das inimizades, do amor, do ódio e da morte.
A cada dia mais, vou percebendo que há amigos e amigos, mas há, também, os "verdadeiros amigos" - aqueles de quem sempre sentimos falta, que não nos abandonam, se preocupam conosco e nos "perturbam" de tanto amor, nos presenteiam e sempre estão disponíveis, além de terem o prazer de estar sempre ao lado.
Com 46 anos, e como pastor, continuo pensando que tenho que ouvir determinadas coisas e fingir que não ouvi; tenho que ver e fingir que não vi; tenho que amar quem não me ama (até por um princípio cristão) e tenho que perdoar quem não me perdoa. Nada disto é errado nem feio. Muito pelo contrário, se quisermos nos relacionar bem com as pessoas temos que "engolir muito sapo". Mas, como pastor e líder de jovens, tenho que suportar algumas coisas que "não entendo" e que ninguém se preocupa em entender. O fardo é muito grande, embora seja um privilégio muito grande estar no lugar onde meu SENHOR me colocou. E se Ele me colocou aqui, é porque sabia que eu seria capaz - mesmo que às vezes sou tentando a pensar que "Deus desta vez falhou".
No final de tudo, o melhor é transferir toda a glória e honra para Ele e deixar que Sua Palavra continue a fazer efeito nos corações, porque ela nunca falha em seu propósito.
Confiando cada dia mais em Deus e na minha família, sigo caminhando - conhecendo muitas coisas que ainda não conheço e desfrutando do melhor da vida que Deus preparou para mim.
Meu agradecimento, de coração, aos amigos...